terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Mensagem de Fim de ANo do Tio Junior...rs


Galera,não tem como descrever tudo que passamos em 2011....uma verdadeira mistura de emoções e sensações e agora 2012 já está na porta. Como farei uma mini viagem para um descanso,resolvi postar algo para vocês refletirem. Queria desde já desejar a todos um FELIZ NATAL,espero que o verdadeiro sentido do Natal não fique em segundo plano nas comemorações, que Jesus possa nascer no coração de cada um de vocês e ainda que 2012 possa ser o melhor ano de suas vidas (até agora). Queria deixar um beijo especial aos meus alunos formandos do 3º ano A e 3º ano B que encerraram mais um ciclo estudantil e agora vão iniciar outro: a universidade. Já estou sentindo saudades de todos vocês...são especiais demais...e espero vê-los de vez em quando. Aos demais alunos,nada de ciúmes...rs. Amo vocês e são minha motivação de trabalho. Feliz Natal galerinha!
 
Assistam até o final pessoinhas!
Mudança no MSN: prof.aureojunior@msn.com ADD AEW...FUI


domingo, 18 de dezembro de 2011

Ótimo exempo dos políticos norte americanos

Rios americanos

Uma lei federal mantém intactos os belos rios selvagens dos Estados Unidos


O Middle Fork of the Salmon não é apenas um rio, mas uma expressão exuberante de água em atividade. Ele escorre e faz voltas e cruza consigo mesmo ao longo de quase 170 quilômetros, na maior região ininterrupta de paisagens selvagens dos estados contíguos dos EUA, a reserva Frank Church – River of No Return Wilderness, que tem este nome devido à garganta intocada do rio Salmon e do senador do estado de Idaho que garantiu que a maior parte de seu vasto sistema hídrico permanecesse intocado. Nenhuma represa impede seu fluxo. Nenhuma estrada segue suas margens. Ele dança cânion abaixo, como tem feito desde que as geleiras recuaram há dez mil anos —na primavera, irrefreável, derrubando árvores, no final do verão como um riacho cristalino.
Hoje, é uma das experiências máximas em corredeiras nos Estados Unidos, que atrai milhares de turistas todos os anos. Mas, há 60 anos, seu futuro – e o de outras centenas de rios por todo o país – parecia bem diferente. Durante boa parte do século 20, o governo federal parecia determinado a represar praticamente todos os principais rios do país, para usar sua força na geração de energia elétrica, na irrigação, na navegação, no fornecimento de água e no controle de enchentes. O excesso das represas foi agudo principalmente no oeste árido, onde até o Grand Canyon foi listado para ser inundado. A Corporação de Engenheiros do Exército avaliou cinco locais possíveis para represas só no Middle Fork. O rio poderia ter se transformado em uma corrente de lagos artificiais se dois irmãos não tivessem ajudado a deter a maré de concreto.
John Craighead, hoje com 95 anos, é lendário no campo da biologia selvagem, famoso com seu irmão gêmeo, o já falecido Frank Craighead, por estudos pioneiros com ursos pardos no parque nacional Yellowstone e por numerosos artigos e documentários publicados pela National Geographic. O trabalho inovador deles inspirou iniciativas para salvar a espécie da extinção nos 48 estados contíguos dos EUA. No entanto, a conquista que mais orgulha John Craighead em sua vida, longa e produtiva, segundo ele, é a aprovação de Wild and Scenic Rivers Act (Lei dos Rios Selvagens e Belos).
Custou uma década de relatórios, palestras e convencimento político, mas quando o presidente Lyndon Johnson assinou o Wild and Scenic Rivers Act, em 1968, boa parte de seu texto veio dos irmãos Craighead. A lei inicial poupava oito rios e uma zona de proteção estreita ao redor deles onde não poderia haver represas nem construções. Hoje, a lista creceu para mais de 200 rios em 39 estados e Porto Rico.
A memória de Craighead hoje em dia vai e vem, mas se você perguntar a ele qual rio o inspirou mais, sua resposta é rápida e clara: Middle Fork of the Salmon. Meu filho, Sam, e eu estávamos indo para lá, mas paramos para visitá-lo em sua casa em Missoula, estado de Montana, a caminho do nosso passeio de barco pelo rio. Antes de sairmos, Craighead deu a Sam uma dúzia de imitações de aranha feitas especialmente para pegar a truta nativa do Middle Fork. “Sabe, esta isca não pode ser comprada em uma loja”, ele disse ao apertar a mão de Sam e lançar-lhe um sorriso de quem sabe das coisas.


Precisamos fazer duas tentativas ates que o nosso piloto especializado em rotas do interior penetrasse a neblina aninhada nos vales profundos do Frank Church, cujas encostas infinitas cobertas de pinho mantêm o mundo afastado. Mas, ao meio-dia, nosso grupo de 20 pessoas estava reunido perto do rio que rugia para escutar Diana Yupe, uma arqueóloga Shoshone-Bannock, falar sobre seu povo. Os Sheep Eaters (Comedores de Ovelhas) viveram no corredor do rio durante milhares de anos antes de a cavalaria norte-americana os expulsar. Ela nos pediu que respeitássemos os antigos locais de acampamento que ocupam quase todos os terraços do rio, assim como a maior parte das pictografias, incluindo impressões de mãos do tamanho de criança em vermelho que enfeitam as paredes do cânion. Então ela nos despachou com uma bênção Shoshone para que tivéssemos uma viagem segura no rio e uma jornada segura pela vida.
O dia estava duro e cinzento, as corredeiras grandes eram convidativas. Sam, ainda assim, escolheu um par de caiaques infláveis, porque nada faz você se sentir mais como uma criança de 11 anos do que pular de um lado para o outro em um rio a bordo de uma câmera de pneu superdimensionada. Ele nunca tinha estado em corredeiras, e logo descobriu que remas os pequenos caiaques era trabalho duro. Nós lutamos contra ventos de frente, encalhamos em pedras e remamos com força para acompanhar as correntezas. Por mais cansados que estivéssemos, Sam saiu do rio saltitando.
Naquela noite, a via Láctea engasgava o céu, e nós não conseguíamos encontrar a ursa maior naquela multidão cintilante. Sam foi para a cama cedo, então eu me postei perto da água para escutar a sinfonia simples do rio. Algo bateu na água aos meus pés e, quando liguei a minha lanterna de cabeça, enxerguei um peixinho disparando de um lado para o outro na água rasa: um salmão chinook nativo, filhote das grandes sombras que tínhamos visto nas lagoas mais fundas. O chinook alimentou os Sheep Eaters durante milênios. No passado, dezenas de milhares deles vinham se reproduzir anualmente no Middle Fork; hoje, oito grandes represas nos rios Snake e Columbia tiveram seu peso sobre os peixes em sua jornada de quase 1,5 mil quilômetros até o mar – uma das maiores migrações na natureza.
A designação de rio selvagem e beco mão é garantia de que o rio vai continuar sendo selvagem. Aliás, diversos dos rios mais adorados da nação foram parar na lista dos Rios Mais Ameaçados, produzida pelo grupo de defesa American Rivers. Entre eles está o Chetco, do sul do Oregon, onde mineradoras de outro planejam dragar por meio de sucção alguns dos melhores lugares para a reprodução de salmão no estado. O lendário Allagash, do Maine, o rio que ensinou a Henry David Thoreau o significado de “selvagem”, há muito tempo está envolvido em controvérsias a respeito de pontes e de pontos de acesso adicionais em seu corredor protegido. E o ex-vice-presidente Walter Mondale, um dos defensores do Wild and Scenic Rivers Act, fala a respeito do St. Croix, que passa por sua residência de verão no Minnesota: “Se este rio algum dia for destruído, vai morrer de retalhos e cortes. Uma ponta aqui, um fio de alta tensão ali. Essas ameaças está em todo lugar”, ele completa. “E precisam ser combatidas em todos os lugares. Basta ir a um dos rios não-protegidos no nordeste ou no sul do país para ver como estão poluídos.”
O rio da minha infância, o Tar, na Carolina do Norte, é um desses rios, apesar de os meus amigos e eu termos sido muito jovens na época para saber a diferença. Nós pegávamos peixes embaixo dos emaranhados de latas de refrigerante e alvejante que flutuavam em cada curva. Nós atirávamos nos patos que explodiam dos locais mais calmos onde máquinas de lavar e pneus velhos se encontravam. Nós andávamos pela água quando o nível caía à altura do joelho no verão e carregava um leve cheiro da usina de tratamento de esgoto rio acima. Apesar de eu ter pescado peixes incontáveis das águas do Tar, eu os soltava a seu lar. Os meus pais davam um basta na ideia de comê-los.
Tais ameaças pareciam estar a muitos quilômetros e luas da água límpida da região central do Idaho. No dia seguinte, o sol se ergueu bem quente por cima das encostas, transformando o Middle Fork em um enfileirado de esmeraldas ondulante. Um bando de cabras montanhesas se juntou a nós para o café da manhã. Águias carecas e douradas nos observavam de seus poleiros enquanto colherões pulavam de pedra em pedra. Os guias encheram nossos cantis em fontes por que passávamos enquanto os pescadores entre nós pegavam trutas famintas a cada duas linhas lançadas. Era uma página viva do passado dos Estados Unidos, quando cada rio era limpo, potável e cheio de vida.
Depois do almoço em cima do cascalho, eu me acomodei à sombra e observei enquanto Sam lutava com a vara, como acontece com a maior parte dos iniciantes, agitando-a como um chicote em vez de alcançar a “arte (...) desempenhada em ritmo da contagem até quatro entre as dez e as duas horas”, como Norman Maclean escreveu em A River Runs Through It. Mas, gradualmente, ele foi se acertando e começou a parar a vara perto da posição das dez. A linha se desenrolou para a água como uma oração e lançou a isca artificial de Craighead em um lugar promissor. Ele estava feliz demais consigo mesmo para notar o torpedo reluzente que emergiu das profundezas. Só quando tentou puxar a linha de volta foi que ele percebeu que tinha pegado um dínamo vivo, que respirava. Aquilo não era um videogame, não era uma simulação do Wii. Aquilo era um garoto descalço contra um peixe, a luta ancestral estava em pauta. Enquanto os dois se debatiam na água fria e verde, a torcida se animava à margem. O monstro de bronze se agitava, a mesma truta com sua faixa vermelha que fascinou Lewis e Clark.
Sam estava radiante, totalmente preso na rede de Craighead. Uma vez, eu perguntei a Craighead por que os rios selvagens eram uma questão tão fundamental para ele, achando que ele faria um discurso filosófico a respeito da necessidade de coisas selvagens em um mundo com cada vez mais coisas artificiais. Ele deu de ombros. “Eu simplesmente amo os rios”, ele respondeu.
Foi suficiente. Como ele e outros adoravam as águas de rios correntes e imaculadas, hoje temos alguns deles que restaram para apreciar. Para nos ajudar a pensar mais como um rio e menos como uma represa.

Enquanto isso em nosso país,estamos (ab)usando cada vez mais do "potencial hídrico" brasileiro. Hidrelétricas como a Balbina, no rio Uatumã no Amazonas, a polêmica Belo Monte, no rio Xingú no Pará e o complexo de hidrelétricas no rio Madeira vem acabando com o equlíbrio ambiental. Além disso, a ocupação de irregular de áreas de matas ciliares, o despejo de esgotos residenciais e industriais, dentre outros fatores, tem reduzido significativamente a quantidade e qualidade das águas fluviais brasieliras. Na política brasileira é comum observarmos que "nada se cria,tudo se copia", então copiar uma lei como essa seria extremamente saudável para toda a população brasileira.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mesmo Sem o título(mais uma vez), os vascaínos desse prédio no Rio de Janeiro amanheceram nesta segunda-feira orgulhosos da boa campanha na temporada 2011(e, por incrível que possa parecer,com mais um VICE). Entretanto, o morador do segundo andar de um prédio no Rio de Janeiro conseguiu zoar os dois vizinhos com uma faixa só na varanda. Veja a imagem abaixo que está rolando na internet e responda: qual será o time dele?